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Nota do Editor: A peça a seguir, exclusiva para GPS, vem da Wikistrat, a primeira consultoria on-line massivamente multiplayer do mundo. Ele utiliza uma rede global de especialistas no assunto por meio de uma metodologia de crowdsourcing para fornecer insights exclusivos.
A invasão do Iraque pelos EUA começou há 9 anos nesta semana, provocando um conflito que custou aos EUA cerca de 4.500 vidas e um trilhão de dólares dos contribuintes. dinheiro. Em homenagem a esse aniversário, Wikistrat & rsquo; s analítico & ldquo; multidão & rdquo; debatido: a) o que a América acabou de realizar no Iraque, eb) onde o Iraque provavelmente está se dirigindo nos próximos anos. Estes são nossos seis julgamentos primários.
1) O Iraque como a queda do Império Otomano.
Como muitas intervenções pós-Guerra Fria nos EUA, a queda de Saddam Hussein viu o militar americano jogar inadvertidamente parteira para três mini-nações de facto dentro do estado de choque que permanece no Iraque: os curdos cada vez mais autônomos no Norte, o decididamente a maioria xiita superpoderosa no sul, e os sunitas agora destronados, mas ainda desafiadores, no centro. Cada um possui seu próprio estilo de milícia militar, e cada um desfruta do apoio externo de uma grande potência regional com a intenção de não "perder". Iraque & mdash; nomeadamente, a Turquia (Curdos), o Irão (Shia) e a Arábia Saudita (sunitas).
As dinâmicas internas e externas correspondem aproximadamente: por medo dos outros, nenhum dos lados está tão empenhado em derrubar o frágil meio (Bagdá e o governo central) a ponto de desencadear uma guerra civil. especialmente com a Síria se dissolvendo nesse sentido atualmente. Isso deixa o atual premiê Nouri al-Maliki como o líder todo-aplacador que continua convencendo todos os lados de que eles são mais bem servidos por uma autoridade central em alguns assuntos. Assim, muito parecido com o caso do falecido Império Otomano (século XIX e início do século XX), cada lado trabalha para sustentar o centro fraco, preferindo a coerência que ele confere à incerteza de uma luta decisiva que, de muitas maneiras, aguarda jogando fora do alcance do Irã para a bomba.
2) O homem forte deve retornar.
Uma segunda visão estipula que o Iraque está em uma trajetória de deterioração significativa. Os vários atentados e ataques furtivos desta semana em todo o Iraque comprovam a agilidade da situação de segurança. Ataques coordenados em pelo menos 14 locais, de Karbala a Kirkuk, mostram que grupos islamitas sunitas operam à vontade. Protestos em massa de partidários de Sadrist exigindo empregos e investimentos locais, estimados entre 100.000 e 1 milhão, mostram que a pressão sobre o governo al-Maliki é implacável & mdash; mesmo dos xiitas co-religiosos. No Curdistão, o presidente Massoud Barzani endureceu sua retórica anti-Maliki. Centenas de milhares de cristãos fugiram do Iraque. Corrupção é legião. Em suma, o país está uma bagunça e está à beira de múltiplas insurreições e insurreições.
Derrubando Saddam removeu com sucesso um homem forte sunita antiamericano e anti-iraniano e reduziu o poder militar iraquiano por um período de anos. Mas nada fundamental sobre a cultura ou política iraquiana foi mudado como resultado da guerra, ocupação e reconstrução, exceto que a maioria dos políticos que agora brigam por poder e prerrogativas são agora xiitas e não sunitas. A identidade nacional iraquiana era e continua a ser secundária às tribais e sectárias, e a luta sectária após a Guerra do Iraque ajudou a elevar o cisma muçulmano novamente ao cenário mundial. Sem dúvida, o Irã se beneficiou da remoção ou de seu rival histórico e da oportunidade de patrocinar a maioria xiita do Iraque, mas é improvável que o ódio histórico entre os mesopotâmicos e os persas seja superado.
A construção da nação americana e a construção da democracia não tiveram sucesso entre as comunidades xiita e sunita, a maioria das quais odeia e se odeia e para quem "iraquismo" permanece secundário. O destino do Curdistão ainda é uma questão em aberto, mas as profundas rivalidades entre as facções e suas tendências profundamente antidemocráticas são um mau augúrio. Em qualquer caso, nenhum vizinho curdo deseja ver um Curdistão independente.
O Iraque provavelmente entrará em conflito por alguns anos até que a situação se torne tão ruim que haja demandas indígenas generalizadas por esforços vigorosos para criar estabilidade. Esta será uma licença para violência e repressão, mas provavelmente será apresentada & mdash; e até mesmo simpaticamente considerado & mdash; como republicano & rdquo; resposta a "democrática" demandas. Se o caos se manifestar completamente, isso representará uma oportunidade para Al-Maliki ou um homem forte local reprimir em nome da segurança e do "Iraque".
Uma nova possibilidade é que as revoltas do tipo árabe-primaveril também poderiam trazer à tona novos políticos ou até antigos como al-Sadr, o que resultaria em uma rápida tomada islamita como na Líbia ou mais provavelmente em uma tomada lenta, como no Egito. . A pressão para islamizar a sociedade iraquiana provavelmente também aumentará depois que o Egito for totalmente assumido pela Irmandade Muçulmana.
3) O homem forte (o suficiente) já está lá.
Uma terceira visão triangula o primeiro par: o Iraque é um estado disfuncional, mas não fracassado. Bagdá ainda se mantém, e os curdos mantêm seu papel histórico como corretores honestos entre os combatentes árabes do sul. O primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, faz apenas o suficiente para prevalecer & mdash; vez e outra vez & mdash; em confrontos de poder com todos os três grupos. Com a Al Qaeda agora totalmente desacreditada em toda a região, graças a seu comportamento exagerado durante a guerra civil de fato do Iraque (2005-8), os EUA legitimamente reivindicam uma vitória em sua “guerra ao terror” global. E com várias eleições genuinamente livres, o Iraque deve ser reconhecido como uma democracia funcional, não obstante a política de força bruta que tipicamente atormenta qualquer sistema político recentemente pluralizado. Este copo está meio cheio.
Dito tudo isso, a capacidade de votar não altera as forças centrífugas subjacentes que consistentemente ameaçaram destruir essa mistura colonial britânica. As figuras políticas entram no jogo com o seu próprio interesse em primeiro lugar e em primeiro lugar, seguidas pelas necessidades das suas tribos. As necessidades da nação "& rdquo; terminar um distante terceiro. A democracia árabe ainda segue a regra de "um homem, um voto, uma vez". então espere que Maliki permaneça no poder, esvaziando lentamente os impulsos democráticos que permanecem no sistema. Se tivermos sorte, estamos olhando para outro Paquistão & mdash; menos as armas nucleares & mdash; na estrada.
Se esses são os três caminhos principais à frente, a multidão de Wikistrat também ofereceria os três cartões selvagens seguintes.
A) Geração perdida, encontrou oportunidade?
Em meio à Primavera Árabe impulsionada por jovens da região, os jovens iraquianos continuam assustados e assustados. Com uma idade mediana de pouco menos de 21 anos, estamos falando de uma geração que tem & mdash; em termos de idade & mdash; Só conhecida incrível luta civil. Todo mundo sabe o que isso fez com o Líbano nas últimas décadas.
E, no entanto, o poder do exemplo não deve ser subestimado, especialmente se a Primavera Árabe basicamente desmembrar a Síria, abrindo a possibilidade de uma minissegração unificada: os sunitas da Síria + os sunitas do Iraque? Curdos da Síria + Governo Regional do Curdistão iraquiano?
B) O não Irã? (Em busca do nacionalismo iraquiano)
O Iraque nunca desfrutou de um genuíno nacionalismo. O que ele teve ao longo dos séculos é um ódio compartilhado dos turcos, britânicos, iranianos e mdash; mais recentemente & mdash; os americanos.
Mas, dada a chance de se re-islamizar, uma batalha silenciosa de corações e mentes acontece entre dois centros de poder teológico: Najaf do Iraque e Qom do Irã. Em nítido contraste com a ordem teocrática do Irã, o líder do Najaf, o aiatolá Ali Sistani, promove a visão de que o islamismo xiita permanece mais virtuoso quando fica fora do poder político. À medida que as almas desencantadas do Irão se voltam cada vez mais para Najaf para orientação espiritual, espere que uma rivalidade entre os xiitas se acentue.
C) A corrida pela sustentabilidade ambiental.
O Iraque tem pouca água limpa e cresce mais estressado com o meio ambiente a cada ano que passa. O último Relatório Mundial de Desenvolvimento da Água da UNESCO indica que os fluxos de águas superficiais nos rios Tigre, Eufrates, Karoun e Karkeh diminuíram com o tempo devido à crescente demanda e diversões nas áreas a montante da Turquia, Síria, Irã e Iraque (Curdistão).
Ironicamente, o caminho mais viável do país é continuar acelerando a expansão de sua indústria petrolífera, porque essa riqueza é crucial para reviver a capacidade de dessalinização. Mas mesmo isso pode não ser suficiente.
Dadas as questões gerais de água da região, a situação do Iraque é muito mais singular. É o mais provável de explodir primeiro.
Essa é a "sabedoria da multidão" de Wikistrat esforço para esta semana.
Agora nos diga qual caminho você acha mais plausível, ou quais outros cenários você pode imaginar na seção de comentários abaixo. E não deixe de conferir mais em Wikistrat, uma consultoria global de ponta.
29 Comentários.
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